sábado, 6 de agosto de 2016

Esquisito




Esquisito

Que esquisito, acho que agora comi mosquito.
 Eu que me achava perito tive um feio veredito.
Pediram-me uma trova e mandei um poema bonito.
Era um poema de proza, agora estou frito.
Achei que foi feio, mas só o tempo dá o veredito.
Tudo que foi escrito, eu não acredito que perco no grito.
 Se for para rimar eu vou te falar que ninguém vai me ganhar.
Já que ficou feio agora é bonito e vou detonar.
Não me faço de rogado nem sou o delegado.
Ou o que vai julgar, aqui não tem quem possa me condenar.
Minha gente; acho que aqui só tem inteligente.
De repente o que era esquisito se tornou bonito.
Vim aqui não para me julgar e condenar.
Vim aqui para me apresentar e disputar.
Vim aqui saber quem irá ganhar essa trova.

A trova que não é prosa que quero ganhar.   Paulo Franco.

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