sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

O Anjo Cupido

O Anjo Cupido No chão, achei uma abraçadeira, Hellermann, enforca gato! Pequena, simples, ligeira, mas que me fez um retrato... Como se fosse um teste, me perguntaram: Poderia eu poetizar? O Poeta tem o que o IA nunca vai ter… O Amor, o sonho e a paixão. Ali no chão um objeto, mas no coração, uma emoção... Parei, olhei, pensei, num devaneio sentido: E se ela fosse um anjo, um cupido distraído? Não de flechas ou arco, mas de laços e calor... Um anjo que amarrasse o amor, só o amor! Poderia ela prender o que o vento leva e traz? Amarrando dois destinos num só, sem jamais fugaz? Eu a teria sempre, junto ao meu coração... Um anjo abraçadeira, num eterno colchão. Ah, peça tão singela, de plástico e intenção... Que o amor não se desprenda, nem vire solidão. Que ele seja como o nó, firme, mas sem dor... Um laço que une vidas, num verso de amor. Paulo Franco.

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