domingo, 29 de junho de 2025

O Estresse que Não se Pode Abraçar

O Estresse que Não se Pode Abraçar O estresse chega como um vento forte, Inquieto, urgente, batendo à porta. Ele não é só dor, não é só cansaço, É o corpo acordado, é o instinto no comando. O corpo libera hormônios como adrenalina e, Cortisol, preparando-nos para reagir, seja lutando, Fugindo ou lidando com a situação. Prepara-te para lutar, para correr, para agir, É a vida que pulsa, que insiste em existir. Mas há momentos em que esse fogo não queima, Há horas em que a chama não aquece, só consome. Quando não podes abraçá-lo? Quando ele vem sem motivo, sem razão de ser, Quando o peito aperta e o medo insiste em crescer. Quando o corpo já cansou, mas a mente não para, Quando a noite é longa e o dia não clareia. Não guardes esse estresse como um fardo oculto, Não o carregues nos ombros, em silêncio absurdo. Ele não é um tesouro, não é um bem precioso, É um sinal de alerta, um chamado corajoso. Aceita-o quando vier para te mover, Mas solta-o quando só souberes sofrer. Porque há batalhas que não se vencem na pressão, Há vitórias que nascem apenas no não. Não ao excesso, não à aflição sem fim, Não à ideia de que tens que viver assim. Respira. Pausa. Deixa ir. Até o vento mais forte um dia cessa. E o que era tensão vira apenas brisa, E o que era medo vira força na vida. Paulo Franco

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