sábado, 5 de julho de 2025

Savana na Pracinha


 

Savana na Pracinha


Savana, riso solto no balanço,

O vento brinca em seus cabelos de luz.

Seus pés descalços na areia, seu jeito

De princesa, de fada, de tudo o que ela quiser,

O mundo é seu, e o tempo também.


Eu me sento no banco, observo,

E a sombra das lembranças vem:

Era eu naquele mesmo lugar,

Depois meus filhos, agora você...

Como a vida repete sua melodia.


O mesmo escorregador que um dia

Me levou ao chão com alegria,

A mesma gangorra que subia

Até o céu — hoje é sua vez,

Savana, de tocar as nuvens.


Que bom ver uma criança

Construindo felicidade com nada,

Apenas com o agora, o simples,

O vento, o sol, a liberdade

De ser pequena e dona do mundo.


Brinca, Savana, que o tempo voa,

Mas a pracinha fica, e a alegria também.

Um dia, quem sabe, você sentará aqui

E lembrará deste poema, deste dia,

Desta infância que nunca se perde.


Paulo Franco.

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