Descargas atmosféricas
É com muita preocupação que escrevi essa matéria.
Com o crescimento dos grandes centros e o aumento da
poluição, o veiculo que une o céu à terra aumentará e cresceu muito nos últimos
anos. A população não está preparada, as edificações não estão adequadas para
esperar uma crise de descargas atmosféricas enunciada. Muita gente não imagina,
mas a poluição pode gerar mais raios nas cidades.
Pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) observaram a ocorrência de relâmpagos nas cidades de Campinas, São Paulo e São José dos Campos durante 10 anos, entre 1999 e 2009, e verificaram que essas descargas elétricas são mais frequentes nos dias de semana que nos finais de semana, quando a emissão de poluentes é menor. Os tipos de Raio são conhecidos e estudados:
Pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) observaram a ocorrência de relâmpagos nas cidades de Campinas, São Paulo e São José dos Campos durante 10 anos, entre 1999 e 2009, e verificaram que essas descargas elétricas são mais frequentes nos dias de semana que nos finais de semana, quando a emissão de poluentes é menor. Os tipos de Raio são conhecidos e estudados:
Descargas nuvem-solo, Descarga intra-nuvem
E Descarga solo-nuvem.
Quando temos uma estrutura muito alta como um prédio ou
antena no alto do morro, ou ate mesmo um local onde as nuvens são mais baixas,
podem ocorrer às descargas chamadas de solo-nuvem. Este tipo de raio se forma
quando íons negativos atraem o líder, que ergue-se do chão e junta-se com os
íons carregados positivamente em uma nuvem cúmulo-nimbo.
Os nomes dos tipos de descargas são sugestivos e
auto-se-explicam, mas quero chamar a atenção para o veiculo que une as nuvens
ao solo. Os aerossóis são partículas suspensas no ar, menores do que um grão de
areia, com cerca de 100 micrômetros de diâmetro, que podem ter origem natural,
na vegetação, no sal do mar e nas erupções de vulcões, ou em ações humanas;
queima de combustíveis fósseis, alguns processos industriais e agrícolas e
minerações.
Farias (Instituto Ciência Hoje) explica que essas
partículas interferem na estrutura das nuvens e, por isso, podem ser
responsáveis pela ocorrência de raios. As nuvens formam-se por gotículas da
água que evapora da superfície da Terra. Mas, em um ambiente poluído, a água
evaporada chega ao céu e condensa em volta das partículas de aerossóis.
Por serem muito pequenos, os aerossóis induzem que as gotículas
de água da nuvem sejam menores que o normal e se mantenham suspensas no ar por
mais tempo, sem virarem chuva. O problema é que, enquanto a nuvem não
precipita, essas gotículas colidem entre si e geram descargas elétricas.
UMA DICA:
Nunca tenha medo de para-raios, eles precisam ser bem
aterrados e só tem que estar acima de sua cabeça... Acima da estrutura em que
habita, eles existem para parar o raio, é como se você elevasse o solo acima de
sua cabeça e o raio vai descarregar lá. Grandes estruturas merece um grande
estudo, mas suas instalações são simples... Nunca tenha medo de instalar um em
sua casa ou edificação, os raios vão começar a vir com mais frequência, quer
você instale ou não o seu para-raios.
Paulo Franco.
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