terça-feira, 5 de agosto de 2025

O Sabichão

 

O Sabichão


No reino das letras, das artes e das ciências,

Vivia um sujeito cheio de presunções,

O Sabichão, mestre das aparências,

Donzelo de orgulho, príncipe das ilusões.


"Eu não preciso de ajuda de ninguém!"

Gritava, erguendo a voz com vaidade.

"Sozinho eu resolvo, eu sei tudo também,

Minha mente é um poço de habilidade!"


Os amigos tentavam, com jeito e cuidado,

Oferecer conselho, um ombro, um favor.

Mas ele, altivo, sempre revoltado,

Dizia que aceitar era sinal de fraqueza e dor.


Um dia, um problema surgiu, colossal,

Uma encrenca que nem ele podia vencer.

Tentou, forçou, mas foi um desastre fatal,

E o orgulho começou a tremer.


Foi então que um sábio, de longe, lhe falou,

Com voz serena, trazendo clareza:

Filho, até os reis precisam se curvar,

Pois “na multidão de conselheiros há sabedoria” (Provérbios 11:14).


O Sabichão, então, caiu em si,

Entendeu que sozinho ninguém é forte.

Aprendeu que pedir ajuda não é fim,

Mas o caminho mais certo para a sorte.


E assim, humilde, deixou o orgulho de lado,

Achou na união sua maior vitória.

Porque até o sábio, quando é aconselhado,

Escreve sua história com mais glória.


Moral:

Sozinho, o Sabichão só se perde,

Mas com conselho, a estrada se abre.

Pois quem não ouve, não cresce, não vê.

A verdadeira sabedoria é saber quem sabe. Paulo Franco.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

LEITURA

LEITURA

 
Real Time Web Analytics