Deus: O Amor Maior

Deus: O Amor Maior Deus não é um relógio, mas é o tempo que nunca se perde. Não é uma bússola, mas é o norte que nunca falha. Ele é o silêncio que fala, o vazio que preenche, o amor que nunca dorme. Seu amor não é um rio que seca, nem um sol que se apaga. É o eterno movimento das marés, o sopro que anima a vida, o abraço que nunca se desfaz. Ele não erra, porque Ele é o tempo: o passado que cura, o presente que acolhe, o futuro que espera. Deus é o chão que nos sustenta, mesmo quando tropeçamos. É o céu que nos cobre, mesmo quando não o vemos. Ele é o fio invisível que costura nossos dias, que une nossos fragmentos, que transforma nossa poeira em estrelas. E assim, caminhamos: sabendo que há um amor maior, que não se cansa, não se esquece, não se engana. Ele é o tempo que não se apressa, mas também não se atrasa. É o agora que nos habita, o sempre que nos espera. Deus é o amor que nunca dorme, porque Ele é a vigília do universo. É o amor que nunca erra, porque Ele é a perfeição do instante. E nós, em Seu colo, somos pequenos e infinitos, frágeis e eternos, humanos e divinos. Paulo Franco.

Acima de Tudo

Acima de Tudo Acima de tudo, somos luz que se move, energia que dança nos fios invisíveis do universo. Somos partículas de um mesmo sopro, notas de uma mesma canção, raízes de uma mesma árvore que cresce em direção ao infinito. O Criador não está distante, ele é o fogo que nos aquece, o vento que nos balança, a água que nos limpa, a terra que nos sustenta. Ele é o laço que nos une, o abraço que nos envolve, o silêncio que nos fala. Somos todos energia, fios de uma teia sagrada, ondas de um mesmo oceano. Nossas almas são faíscas, pequenas e eternas, que brilham no escuro e se reconhecem na luz. Acima de tudo, somos parte de um todo, pedaços de um quebra-cabeça que nunca estará incompleto. O Criador nos teceu com as mãos do tempo, nos moldou com o barro das estrelas, e nos soprou a vida com o mesmo ar que move os cosmos. E assim, caminhamos: ligados, entrelaçados, energia pura e divina. Não há separação, não há solidão, não há fim. Somos o agora e o sempre, o aqui e o além, o humano e o sagrado. Acima de tudo, somos todos energia, e o Criador é o fio que nos costura, o elo que nos une, o amor que nunca se desfaz. Paulo Franco.

Descansar

Descansar Descansar não é apenas fechar os olhos, é saber que, em algum lugar, existe um coração que bate no mesmo ritmo que o seu. É sentir o mundo girar, enquanto você permanece imóvel, seguro nos braços invisíveis do amor. Descansar é como o rio que encontra o mar, sabendo que não precisa mais correr, que pode ser vasto e tranquilo, sem medo de se perder. É como a árvore que, mesmo sob o vento, sabe que suas raízes a sustentam, que o chão é firme e o céu, infinito. Descansar é ouvir o silêncio e encontrar nele uma voz familiar, que sussurra: "Estou aqui". É fechar os olhos e ver, mesmo na escuridão, o brilho de um abraço que nunca se desfez. Saber que tem alguém para amar é carregar consigo um porto seguro, um lugar onde o tempo não importa, onde o cansaço se dissolve, e a alma respira. É como o sol que se põe, sabendo que, ao amanhecer, outra vez iluminará o mundo. E assim, descanso. Não porque a vida seja leve, mas porque o amor a torna suportável. Não porque as sombras não existam, mas porque, ao meu lado, há uma luz que nunca se apaga. Paulo Franco.

O Mar que Me Habita

O Mar que Me Habita O mar não é só água, é o silêncio que se desdobra em ondas, o abraço que não se cansa de chegar, o lamento que se dissolve em espuma. Ele traz consigo o sal da memória, o gosto amargo do que ficou para trás, e o doce sabor do que ainda pode ser. O mar é um espelho quebrado, refletindo pedaços de céu, pedaços de mim. Às vezes, ele sussurra, outras, ele grita. Mas sempre ele chama, como um amor antigo que não se apaga, como uma promessa que nunca se cumpre. O mar é o lugar onde o tempo se perde, onde o passado e o futuro se confundem, e o presente é apenas uma onda passageira. Ele é o eterno retorno, o ciclo que não se fecha, o mistério que não se desvenda. E eu, aqui na praia, com os pés enterrados na areia, sinto o mar dentro de mim. Ele é a minha fúria, a minha calmaria, o meu desejo de partir, e o meu medo de nunca mais voltar. Paulo Franco.