Eu e a porteira

La no ranchinho, sentado na porteira, vejo A sexta hora chegar...Já começa escurecer e o iambú começa Cantar...Leia mais!

Ferro frio

Há quanto tempo você vem batendo em ferro frio? Às vezes você tem pelejado com algo em sua .Leia mais...

Olhai os lírios do campo

O verão vem chegando, as folhas caem... O vento sussurra a esperança se vai...Leia mais...

Pirncipe e princesa

Um príncipe casou, muitos foram ver e outros o criticou... A quantas andaria o amor?Leia mais...

Será que vou conseguir?

Na vida, às vezes passamos por problemas Que julgamos não poder mais prosseguir... É como se estivéssemos diante de uma porta Que fosse muito pequena...Leia mais...

O infinito

Uma amiga me pediu para escrever uma poesia Usando o infinito... Mais o que seria o infinito?Leia mais...

O infinito

Se todos te quisessem como eu Você seria a pessoa mais querida do mundo... Se todos te amassem como eu Você seria uma deusa... Se todos te adorassem como eu Você seria minha para sempre... Leia mais...

sábado, 28 de junho de 2025

Crochê e Amor

Crochê e Amor No início, só um fio, solto no ar, Mas nas mãos vira sonho, vira olhar. Ponto a ponto, a agulha dança, Como o coração na esperança. Primeira laçada, o começo é assim: Um desejo, um riso, um querer sem fim. O crochê se entrelaça, linha e paixão, Igual nosso amor, feito no coração. O ponto alto é firme, não desfaz, Como o teu abraço que me traz. E o baixo, delicado, quase a sumir, Mas fica no tecido, pra sempre existir. Ah, meu amor, fazer crochê É como amar: tem que ter fé. Cada laço é um carinho guardado, Cada linha, um verso apaixonado. E no final, quando a peça se encerra, Vira colcha, véu ou até enxoval. Assim é o amor, meu bem, sem fim: Começa no fio e nunca tem fim! Paulo Franco.

domingo, 22 de junho de 2025

Café e Amor

Café e Amor Estou tomando um café, mas meu pensamento é só você. O aroma que sobe, quente e envolvente, me lembra o teu abraço, doce e acolhedente. O primeiro gole é como o primeiro olhar intenso, marcante, difícil de esquecer. Amargo no início, mas depois a adoçar, igual ao nosso amor, que soube aquecer. O café é forte, resistente, como o sentimento que não se desfaz. E mesmo esfriando, fica quente na lembrança do teu traço e da tua voz. Ah, meu amor, café e paixão são feitos da mesma essência: um revive o coração, o outro é pura resistência. E enquanto eu bebo devagar, cada gole é um verso pra te dizer: que o amor, como o café, é pra saborear... sem pressa de acabar. Paulo Franco.

Amor e Macarrão

Amor e Macarrão No balanço do fogão, a massa a ferver, Como o meu coração, que não pode te esquecer. O molho tá fumegando, vermelho de paixão, E eu aqui, suspirando, na nossa velha canção. O queijo ralado cai, feito luar no prato, E o teu olhar lembrado me devora em retrato. A colher gira devagar, misturando o destino, Como a gente a sonhar num dominguinho divino. Ah, meu amor, que delícia é te amar, Com um prato de espaguete e um vinho a brindar! Se a vida é um trequinho, eu quero o teu abraço, Metade macarrão, metade o teu pedaço. E se o talharim quebra, se a massa se desfaz, O nosso amor não enrola, não vira só voraz. É al dente, é quente, é sustento e paixão, É romance no prato, é fogo no coração. Então vem, meu bem, senta aqui do meu lado, Enquanto o macarrão fica no ponto desejado. Porque amor sem macarrão é só saudade no prato, E eu quero é você e espaguete bem abraçado! Paulo Franco.

terça-feira, 10 de junho de 2025

O Jovem e a Samambaia

O Jovem e a Samambaia Há um jovem que caminha, Com os olhos no horizonte, Uma vida por construir, Um amor ainda em frente. Seus passos são leves, Como folhas ao vento, Sonhos que se espalham, Num céu de firmamento. Ele olha pra samambaia, Raízes rasas, frágeis, Agarradas à superfície, Mas verdes, sempre belas. Ela dança com o ar, Sem medo de cair, Pois vive do instante, Sem se aprofundar. Mas há outra árvore ali, Forte, grande, enraizada, Com tronco que resiste, À tempestade bravia. Suas raízes mergulham, No solo, no segredo, Buscam a verdade, Que sustenta o seu jeito. O jovem então pensa: Qual delas serei? A que vive na pressa, Ou a que cresce na fé? A samambaia é formosa, Mas não dá fruto algum, Já a árvore, calada, Floresce e alimenta o chão. Então ele decide: Quero raízes profundas, Mesmo que demore, Mesmo que doa. Pois só quem se funda, No que é essencial, Pode um dia erguer-se, E ser eterno, igual. Paulo Franco.

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