Eu e a porteira

La no ranchinho, sentado na porteira, vejo A sexta hora chegar...Já começa escurecer e o iambú começa Cantar...Leia mais!

Ferro frio

Há quanto tempo você vem batendo em ferro frio? Às vezes você tem pelejado com algo em sua .Leia mais...

Olhai os lírios do campo

O verão vem chegando, as folhas caem... O vento sussurra a esperança se vai...Leia mais...

Pirncipe e princesa

Um príncipe casou, muitos foram ver e outros o criticou... A quantas andaria o amor?Leia mais...

Será que vou conseguir?

Na vida, às vezes passamos por problemas Que julgamos não poder mais prosseguir... É como se estivéssemos diante de uma porta Que fosse muito pequena...Leia mais...

O infinito

Uma amiga me pediu para escrever uma poesia Usando o infinito... Mais o que seria o infinito?Leia mais...

O infinito

Se todos te quisessem como eu Você seria a pessoa mais querida do mundo... Se todos te amassem como eu Você seria uma deusa... Se todos te adorassem como eu Você seria minha para sempre... Leia mais...

sábado, 8 de fevereiro de 2025

MUSICA É LUZ

MUSICA É LUZ

No palco da vida, onde os sons se entrelaçam,
O instrumento é a lâmpada, que silenciosa brilha,
Mas a música é a luz, que em nós reverbera,
Ecoando em segredos que a alma persegue e ensina.

O maestro, sereno, de costas para a plateia,
Conduz a sinfonia que o tempo não apaga,
Pois só quem se entrega ao silêncio do comando,
Enxerga além do véu, onde a glória se alonga.

Cada nota é um fio, tecendo a existência,
Cada acorde, um abraço que o universo consola.
A orquestra é o mundo, e nós, seus instrumentos,
Lâmpadas acesas, iluminando a estrada.

Mas quem ouve a melodia, além do som que se escuta?
Quem vê a luz que nasce, além da lâmpada fria?
O maestro sabe: a vitória não é aplauso,
É a harmonia que nasce quando a alma se faz guia.

Então, de costas para o mundo, ele ergue a batuta,
E no silêncio do gesto, a música se levanta.
Pois a vida é concerto, e o som é eterno,
Quando a luz da canção em nossos corpos se planta.     Paulo Franco.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

DOR & CURA

Dor e Cura

Era uma vez um amor, tão belo e intenso,
Que se perdia em sonhos, num abraço imenso.
Mas o tempo, astuto, trouxe ventos de dor,
E o que era infinito, findou-se em rancor.

Hoje, a alma sangra, ferida e sem luz,
Pois o que era certeza, virou cruz.
As palavras que uniam, agora são facas,
E o silêncio pesa mais que mil desgraças.

Mas na dor que consome, há um fio de espera,
Uma semente que brota na terra mais ferida e austera.
Pois a cura não vem como um raio de sol,
Mas como um rio que ensina a nadar contra a dor.

Aprendi que amar é também desapegar,
É deixar ir o que não quer mais ficar.
E no vazio que resta, há espaço pra vida,
Para um novo amor, para uma nova guarida.

Então, hoje choro, mas sei que amanhã,
A dor será lembrança, e a cura, um novo afã.
Porque o fim de um amor não é o fim da existência,
É apenas o recomeço de uma nova essência.       Paulo Franco.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

Batata Frita

Batata Frita

Ah, batata frita, meu amor dourado,
Crocante pecado, tão desejado.
Nas tardes quentes ou nas noites frias,
És a musa das minhas alegrias.

Salpicada de sal, tão singela,
Despertas em mim paixão de novela.
No prato, brilhas como ouro puro,
Um tesouro simples, mas seguro.

Quem diria que um amor tão profundo
Nasceria num fast-food do mundo?
Mas és mais que um lanche, és poesia,
Uma explosão de sabor e harmonia.

Quando te mergulho no ketchup vermelho,
Sinto o coração bater no espelho.
E no molho ranch, tão cremoso e leve,
Encontro o amor que o paladar celebra breve.

Ah, batata frita, meu vício clandestino,
És o meu refúgio, meu destino.
Nunca serás apenas um acompanhamento,
És o meu poema, meu sentimento.

Então, que eu te devore em cada pedaço,
E no sabor doce-enfim, te abraço.
Batata frita, meu amor proibido,
És o verso mais lindo que eu já escrevi.     Paulo Franco.

sábado, 1 de fevereiro de 2025

O QUE?

O que?

O que é este vento que não traz canção,
senão o eco de uma antiga solidão?
O que é este rio que corre e não canta,
senão a memória de uma dor que se espalha?

O que é o tempo, senão um relógio partido,
marcando horas que já não têm sentido?
O que é o amor, senão um fogo que arde,
e depois vira cinza, fria e sem regarde?

O que é a vida, senão um verso sem rima,
uma busca incessante por algo que não se anima?
O que é o mundo, senão um palco vazio,
onde atores sem rumo repetem o mesmo estio?

O que? Pergunto ao céu, às estrelas mudas,
ao silêncio que habita as noites profundas.
O que? Pergunto à terra, ao mar, ao ar,
e só o eco responde, sem nada explicar.

O que? Talvez seja a pergunta que não tem resposta,
o mistério que a alma, inquieta, transporta.
O que? Talvez seja o começo e o fim,
a palavra que nos move, mesmo sem sentido assim.     Paulo Franco.

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