Eu e a porteira

La no ranchinho, sentado na porteira, vejo A sexta hora chegar...Já começa escurecer e o iambú começa Cantar...Leia mais!

domingo, 16 de fevereiro de 2025

ESTA NOITE

Esta Noite Esta noite estou sentindo assim, o céu escuro, mas o coração tão perto de ti. Não tenho você aqui, e o silêncio parece gritar seu nome em mim. Olho para as estrelas, uma a uma, tentando te achar em cada luz que brilha na escuridão. São tantas, mas nenhuma é você, e o peito dói de tanta espera, de tanta solidão. Queria dizer que aqui é o seu lugar, que o meu abraço é o porto onde você pode ancorar. Vejo tantas estrelas, tantos caminhos, mas ainda não te encontrei nos meus sonhos mais sozinhos. Há tanto tempo te espero, guardo esse sentimento como um segredo antigo. É para você, só para você, que eu guardei o meu amor, puro e amigo. E quando enfim te encontrar, será o momento de viver o maior romance do mundo. Um amor que não tem fim, um laço que o tempo não desfaz, nem mesmo o mais profundo. Esta noite estou sentindo assim, que o nosso amor já existe, mesmo que distante. E nas estrelas, eu sigo te procurando, porque você é o meu eterno instante. Paulo Franco.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

O Anjo Cupido

O Anjo Cupido No chão, achei uma abraçadeira, Hellermann, enforca gato! Pequena, simples, ligeira, mas que me fez um retrato... Como se fosse um teste, me perguntaram: Poderia eu poetizar? O Poeta tem o que o IA nunca vai ter… O Amor, o sonho e a paixão. Ali no chão um objeto, mas no coração, uma emoção... Parei, olhei, pensei, num devaneio sentido: E se ela fosse um anjo, um cupido distraído? Não de flechas ou arco, mas de laços e calor... Um anjo que amarrasse o amor, só o amor! Poderia ela prender o que o vento leva e traz? Amarrando dois destinos num só, sem jamais fugaz? Eu a teria sempre, junto ao meu coração... Um anjo abraçadeira, num eterno colchão. Ah, peça tão singela, de plástico e intenção... Que o amor não se desprenda, nem vire solidão. Que ele seja como o nó, firme, mas sem dor... Um laço que une vidas, num verso de amor. Paulo Franco.

domingo, 9 de fevereiro de 2025

MESTRE

MESTRE (Homenagem ao Engenheiro Agrônomo Marcelo Balerini) Marcelo, nome que ecoa nos campos e na alma, Mestre da terra, da semente, da calma, Engenheiro de sonhos, agrônomo de valor, Deixaste um legado de luz e de labor. Tuas mãos, sábias, moldaram o chão, Transformando desertos em pão, Em cada sulco, em cada plantio, Havia ciência, mas também carinho. Foste exemplo, farol a guiar, Para a família, o Brasil, a profissão a honrar, No teu olhar, a paixão pela terra, E no teu coração, a luta que encerra. Marcelo, o Mestre, o homem de fé, Que na agricultura viu a vida renascer, Ensinaste que o campo é poesia, É ciência, é arte, é harmonia. Teu legado não se mede em colheitas, Mas nas vidas que tocaste, nas histórias completas, Na semente do saber que plantaste em cada um, No exemplo de integridade que nunca se apagará, por nenhum. Hoje, a terra te recebe com gratidão, E teu nome se faz eterno na plantação, Pois foste mais que um profissional, Foste um herói do campo, um ser especial. Marcelo Balerini, teu nome é semente, Que germina no Brasil, na família, na gente, Mestre, agrônomo, exemplo de dedicação, Teu legado é eterno, é pura inspiração. Paulo Franco.

O PODER DA BATATA

O PODER DA BATATA Oh, batata humilde, tão singela e sutil, Raiz da terra, alimento gentil, Em teu ser simples, um segredo se esconde, Um poder que acalma, que envolve e responde. Não és só sustento, és poesia pura, Na tua casca, a vida se assegura, Do campo à mesa, és um verso completo, Um sonho dourado, um abraço discreto. Fervida, assada, em puré ou em flor, Em cada forma, despertas o amor, És a essência do lar, do calor do fogão, A magia que transforma a mais simples refeição. Oh, batata, és metáfora do amor verdadeiro, Que se faz presente no dia inteiro, Sem ostentar, sem pedir demais, És a força que sustenta os laços de paz. Como o amor, és versátil e profunda, Em cada pedaço, uma história se funda, Das mãos que te plantam às que te colhem, És o elo que une, que ninguém tolhem. E assim, batata, és mais que um alimento, És o símbolo do afeto, do sentimento, Que, simples e forte, nos guia e nos ata, Ao eterno, ao divino, ao poder da batata. Paulo Franco.
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