Eu e a porteira

La no ranchinho, sentado na porteira, vejo A sexta hora chegar...Já começa escurecer e o iambú começa Cantar...Leia mais!

sexta-feira, 23 de maio de 2025

Um Dia Ideal

Um Dia Ideal Como seria um dia ideal para você? Seriam pássaros cantando ao amanhecer, ou o café quente, sem pressa, a te esperar? Seriam risos no ar, tempo pra sonhar, ou a certeza de que, mesmo na luta, a vida é bonita e a esperança... bruta? Ah, meu irmão, o dia ideal não é perfeição... é abraçar o sol, mesmo na provação, é rir dos tropeços, cair e levantar, e saber que o mundo é seu para cantar! Pois o dia ideal não está no amanhã... Ele é hoje. Ele é agora. Ele já começou! E se a chuva cair, molhe a alma e dance, porque a vida é verso, e você... é a esperança! Paulo Franco.

terça-feira, 20 de maio de 2025

O Que Você Está Tecendo na Trama da Sua Vida?

O Que Você Está Tecendo na Trama da Sua Vida? Imagine que sua vida é uma vitrine… Se você colocar nela joias, será uma linda joalheria, mas e se colocar lixo? Se enches teu jardim de rosas, ele será um refúgio de beleza e perfume. Mas se o abandonas aos espinhos, será um descampado de solidão. Assim é a vida: colhemos o que plantamos, carregamos o que escolhemos. Cada pensamento é um fio, cada ação um ponto no tecido do teu destino. Queres um manto de luz ou uma sombra pesada? Cuidado com o que guardas na alma, pois até o mais leve dos hábitos Pode tornar-se o mais pesado dos fardos. O tempo não volta atrás, mas sempre nos dá a chance de recomeçar. Olha para frente com os olhos da sabedoria, Pois o amanhã é construído com as pedras que assentamos hoje. Não esperes que a vida te mostre o caminho, Acende tua própria luz e caminha. Paulo Franco.

segunda-feira, 19 de maio de 2025

Reflexão: "O Único Dia que Existe"

Reflexão: "O Único Dia que Existe" A gente nasce uma vez. Morre uma vez. E no meio? Ah, no meio fica aquilo que ninguém nos ensina direito: viver não é só passar pelo tempo, é pertencer a ele. Celebrar não é só abrir champanhe no ano novo ou soprar velas. É perceber que o sol nasceu de novo e que você estava lá para ver. É notar que a árvore que estava florida ontem hoje está nua, e mesmo assim continua bela. É entender que a vida não espera, mas convida: para o café quente, para o abraço demorado, para o silêncio que também fala. Valorizar não é guardar coisas na memória como quem coleciona selos. É sentir o cheiro da chuva no asfalto e lembrar que você já correu descalço nessa mesma água quando era criança. É ouvir uma música antiga e deixar que ela te leve de volta a um instante que, na época, parecia banal e hoje você sabe que era puro. Até a dor tem seu lugar. Porque é ela que nos lembra: estamos aqui, vivos, sentindo. E se dói, é porque importa. Se machuca, é porque ainda há amor, mesmo que escondido atrás da saudade. No fim, a grande sabedoria não está em acumular anos na vida, mas vida nos anos. Respirar fundo e agradecer pelo ar que entra e sai, sem pedir licença. Olhar para as pessoas e entender que cada uma carrega dentro de si um universo inteiro e que você, hoje, pode ser o astro que ilumina o caminho de alguém. Porque o passado já se foi, o futuro é incerto, e o presente... ah, o presente é o único dia que existe. Viva-o como se fosse o primeiro. Como se fosse o último. Como se fosse o único. Paulo Franco.

domingo, 18 de maio de 2025

A Semente da Sucupira

A Semente da Sucupira Hoje, nas mãos calejadas do tempo, quebrei castanhas duras, cápsulas do chão, para extrair o alívio que a terra guarda, remédio antigo, sábio como a dor. A infusão fria para gargarejos. A Semente Revela a Grandeza de Deus. E eis que, entre as fissuras do mundo, uma semente miúda, quase esquecida, repousava em segredo, pequena joia, do tamanho de um grão de arroz, obra-prima de um Artista invisível. Deus me falou então, não em trovões, mas no silêncio daquela forma frágil: "Vê como cuido do que não se vê, como alimento o que ainda não é." Pensei no milagre lento da germe, no embrião verde rompendo a crosta, no tronco que erguerá seus braços largos, templo de sombra, abrigo de asas. Ó Grande Oleiro, que moldas o pó e das entranhas secas fazes brotar vida! Quem és Tu, que num grão tão miúdo escondes a força que sustenta os céus? Tua mão desenha raízes no escuro, teu sopro acorda a semente adormecida. Em tudo, Senhor, em tudo, até no ínfimo, transborda a glória da Tua perfeição. E eu, mero poeta de versos quebrados, só me resta louvar, de joelhos no chão: que todas as sementes, todas as árvores, proclamem que Tu és... e basta. Espero que tenha captado um pouco da essência lírica e contemplativa, mesclando o cotidiano simples, com uma reflexão espiritual profunda. Eu plantei aquela semente e vou acompanhar e sei que vai transformar em arvore que acompanhará até eu me deitar e aqui não estarei. Paulo Franco.
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